De radiologista a coach de mulheres em transição: a jornada que virou método
Sou carioca, casada e mãe de dois. Hoje vivo em Lisboa — uma mudança que, pra mim, significou muito mais do que trocar de país.
Minha primeira formação foi em Medicina. Atuei como radiologista por quase 10 anos, até que a maternidade me chamou para um outro tipo de presença.
Foi nesse momento que uma pergunta nasceu em mim: “E se eu pudesse viver de outro jeito? E mais: que jeito seria esse?”
As respostas não vieram de imediato. Mas foi através de um processo de coaching que encontrei clareza e coragem para dar meu primeiro passo: a fotografia.
A câmera me salvou em um dos períodos mais desafiadores da minha vida.
Com ela, aprendi a enxergar o tempo com outros olhos. Primeiro o tempo com meus filhos. Depois, o tempo comigo mesma.
Mais adiante, quando enfrentei outras grandes mudanças — como a mudança de país, a reconstrução de hábitos, o emagrecimento e uma nova transição de carreira —, foi o coaching que me sustentou de novo.
Foi nesse movimento que me encantei com o branding pessoal. Descobri o poder de contar histórias autênticas, comunicar com intenção e transformar vivências em marcas com alma.
Mas, olhando pra trás, percebi que tudo começa no mesmo lugar: no autoconhecimento.
É ele que antecede qualquer mudança verdadeira. É ele que sustenta escolhas com sentido.
É por isso que hoje atuo como coach.
Acredito em trajetórias — não em fórmulas prontas.
E meu propósito é guiar mulheres que, assim como eu, desejam viver com mais intenção, liberdade e coragem.